Barão Vermelho vai sair em turnê a partir de outubro

O baixista Rodrigo Santos confirmou que o Barão Vermelho finalmente vai voltar aos palcos. Enquanto estava distraída, tentando lutar no meio de tanta gente que passava de uma lado para outro para conseguir ficar perto de minhas amigas, Rodrigo Santos estava empolgado no palco com a animação do público.  Em show solo na sexta-feira (17/08) no Rio Scenarium, especialmente quando relembrava clássicos da banda como “Bete Balanço” e “Por você”, Rodrigo feliz fez o anúncio: “Eu e o pessoal do Barão Vermelho nos reunimos essa semana e decidimos sair em turnê a partir de outubro.” Os fãs comemoraram instantaneamente com muitos gritos e aplausos, já que desde 2007, o grupo está de férias, com cada integrante investindo em um projeto individual. A apresentação contou ainda com Fernando Magalhães na guitarra para reforçar ainda mais o clima otimista da reunião. O guitarrista do Barão Vermelho ganhou vários elogios do parceiro Rodrigo Santos: “Ele é o cara mais gente fina do planeta”. Então, agora é só esperar mais informações sobre os shows.

Na hora pensei: tomara que não tenha nenhum jornalista perdido por aqui, porque nesse mundo da música, essa informação vai ser um furo! Depois que a euforia passou, Rodrigo Santos ainda atendeu a pedidos de bis e cantou mais umas cinco músicas de outros artistas. E foi a minha primeira vez no Rio Scenarium, fato que voltarei. Quem sabe para presenciar mais um fato musical quente..

Campanha do dia: Fique atento! Quando você menos espera, alguém compartilha uma informação quente (nem sempre para você,

Ora bolas, branquinha!

Um sábado lindo no Rio de Janeiro! Branquinha chega na praia do leme em busca de água fresca e ganhar uma corzinha em paz, com a mãe e irmã.  Tem espaço na areia sobrando e o mar está, para sua surpresa, calmo e limpo. Bons sinais. Alguns amigos aproveitam para fazer uma rodinha e bater uma bola, por volta das 13h. Ué, mas não tem uma lei dizendo que só pode depois das 17h?! Como ninguém reclama, o jogo segue em frente. Outro grupo se junto ali perto com outra bola. Um salva-vidas passa e nada faz. Mais alguns ratos de praia se levantam otimistas para também jogar bola. Outro salva-vidas passa e parece nem notar. Dois adolescentes percebem que está tudo liberado e se animam. Mais uma roda surge com mais uma bola. Branquinha está com calor e, por causa da insistência da irmã, decide entrar no mar tão limpinho e calminho (uma raridade no leme!). A água está fria demais para seu gosto, branquinha prefere ficar na beira. Mas tá difícil encontrar um espaço ali perto de tantas rodas de futebol, hein?! Bolas vão e bolas vem…ora bolas, ninguém vai reclamar, nem o salva-vidas que está passando num “trator”?! Os adolescentes quase acertam branquinha e ela não se contém. Pega a bola e diz: Não vou devolver!

Adolescente (com cara de assustado): Mas a bola é minha!

Branquinha (irritada): Não vou devolver!

Adolescente (com cara de nervoso): Eu quero a minha bola!

Branquinha sai revoltada pela areia com a bola na mão e vai até a cadeira em que sua mãe está assando no sol, reclamando muito: Isso é um absurdo! É proibido jogar bola nesse horário perto da água!

Adolescente segue branquinha, também revoltado e com uma certa tristeza no olhar: A bola é minha, você tem que devolver!

A mãe de branquinha pega a bola e entrega para o adolescente, que agradece e volta a jogar, no mesmo lugar de antes, com o mesmo amigo.

É branquinha, você está certa, mas se as autoridades não se importam e tem muito mais errados do que certos na briga, vence quem tem mais gente no time. Branquinha resolve ir embora, revoltada.

Campanha do dia:  Cada um no seu quadrado! Não jogue bola perto do mar antes das 17h. A praia não é sua.

O que o Rio de Janeiro deveria aprender com Paris/Versalhes

No jardim do Palácio de Versalhes

É impossível negar, o Rio de Janeiro tem belezas naturais impressionantes. Mas ao chegar em Paris tive uma certeza: o Rio de Janeiro seria ainda mais lindo se investisse no paisagismo. É incrível como cada praça, jardim ou parque em Paris é tão bem cuidado. Cada flor parece receber um tratamento especial. O resultado vale a pena. Ficaria horas sentada numa cadeira (que não é de cimento, como aqui) admirando a natureza ajustada para deixar um lugar simples tão encantador para os olhos e alma. É um cenário de filme romântico a cada esquina para todos se apaixonarem. Pena que, às vezes, um pombo abusado chega para atrapalhar, como aconteceu no Jardin des Tuileries (em frente ao Louvre). Não adianta bater o pé, os pombos atacam sua comida. Acredite, um tentou bicar meu sanduíche no ar, batendo as asas na minha frente, quase em estilo Matrix.

Pombos a parte, os jardins e parques de Paris são lindas surpresas. As cores das flores combinam e a natureza cria caminhos, como se fossem molduras, por onde você passa. O Jardim de Luxembourg tem fontes, patinhos nadando e horário para fechar (acho que também é o que menos tem pombos). Consegui ficar apenas 15 minutos, já que os guardas começaram a apitar e pedir enfaticamente para todos se retirarem. Deve ser a hora que os especialistas em jardinagem entram e, secretamente, cuidam das plantas.

Mas nada se comparar ao jardim do Palácio de Versalhes. Especialmente no dia que fui, era necessário pagar 3 euros para entrar, porque estava tocando música clássica (nos demais dias do ano a entrada é gratuita). Achei que era falta de sorte, já estava com problemas financeiros e logo no dia que visito o jardim tem que pagar? Quase não entrei. Mas, a Carol me convenceu. Paguei e como valeu a pena! O lugar é IMENSO, que mesmo caminhando quase uma hora, você conhece só uns 3%. Tem carrinhos (como os usados no Projac e em campos de golf), barcos para passear nos lagos e muitas flores raras. Cada pedaço parece receber um cuidado especial. Com a música, parece realmente que você está em um cenário de ficção ou em outra época. Ainda tive a sorte de presenciar um balé das águas no Bassin du Miroir (fonte dos espelhos). As fotos não conseguem expressar a beleza do lugar, é preciso ver para crer. No fim, tinha até esquecido que reclamei em pagar 3 euros.

Ah se as praças cariocas se preocupassem menos com balanços e gangorras coloridos ou em estátuas e estruturas “modernas”. A natureza é sempre um espetáculo único!

Campanha do dia: Plante uma árvore, de preferência em alguma praça da cidade para ver se ela cresce e deixa o lugar mais bonito.

Jardin des Tuileries, longe dos pombos
Em uma rua qualquer de Paris...
Jardim de Luxembourg
No jardim do Palácio de Versalhes
No jardim do Palácio de Versalhes
Ainda no jardim do Palácio de Versalhes
Chegando no balé das águas

A dengue está chegando…

A piscina do campus da praia vermelha da UFRJ já foi local de aulas de natação e até cenário  para fotos e curtas de estudantes de Comunicação Social. Mas, atualmente, só quem nada ali são as larvas do mosquito da dengue.  Há anos a piscina está abandonada e, por incrível que pareça,  com água.  Autoridades e cariocas  supostamentes preocupados com a possibilidade da maior epidemia de dengue atingir a cidade no próximo verão e ali, bem no meio de uma faculdade FEDERAL, os mosquitos planejam a invasão.  Seminários, palestras, campanhas acontecem por todos os lados, mas a água continua lá, paradinha, verde (eca!).  E qual seria a razão?

Talvez, a água seja patrimônio da faculdade e deve ser necessário abrir alguma requisição super burocrática para ser enviada para Brasília. Com a greve dos funcionários, provavelmente, o processo atrasou né?! Talvez, a água verde e parada seja uma forma de protestar contra a transferência do campus para o Fundão. Talvez, a água sirva para pesquisas acadêmicas sobre a origem (ou, se depender da aparência, fim) da vida. Talvez, seja um reservatório para tentar apagar um foco de incêndio que possa aparecer durante a reforma do Palácio. Mas a única certeza é que se a água continuar parada naquela piscina, vamos ter uma epidemia de dengue e um motivo trágico e real para cancelar as aulas e o período letivo.  Já saiu reportagem em jornal, na TV e nada foi feito.  Alô reitor, prefeito, estudantes, professores e autoridades! Vamos esperar até quando? Passou da hora de esvaziar essa piscina.

Campanha do dia: Ligue AGORA para 1746,  o teleatendimento da prefeitura, mande um tweet para o prefeito (@eduardopaes_), telefone para a ouvidoria da UFRJ ou mande um e-mail. NÃO DEIXE DE SE MANIFESTAR! Alguém precisa esvaziar essa piscina e evitar uma epidemia de dengue!

Só o Cascão e os mosquitos da dengue frequentam a piscina da UFRJ, atualmente
Só o Cascão e os mosquitos da dengue frequentam a piscina da UFRJ, atualmente

 

Aquele beijo

Um dia de sol no Rio de Janeiro e decido ir até Copacabana. Entro no ônibus saboreando um delicioso picolé de tangerina e sento no banco. Do meu lado, um casal inspirado até demais na nova novelas das 19h da globo. Os dois nem pareciam notar que estavam em um espaço público e davam AQUELE BEIJO, sem vergonha nenhuma. De qualquer lugar do ônibus era impossível não ouvir os barulhos ou tentar ignorar as línguas que pairavam pelo ar em busca de outra. Alguém comenta: “Get a room!” (ou, em português, arrumem um quarto).  O casal só ri e continua a longa e intensa despedida.  Quando finalmente chega o ponto da beijoqueira (inclusive, o meu também), ela se levanta, ajeita a saia que  (por que será?) saiu do lugar e sai.  Crianças não entraram no ônibus e quem estava comentou. É, audiência acho que o casal conseguiu, pelo visto eles não estava nem um pouco interessados em privacidade…anota aí, Miguel Falabella!

Campanha do dia: Demonstrações de afeto em público podem ser fofas, mas em excesso são contrangedoras. Deixe AQUELE BEIJO para um lugar mais reservado ou apropriado. No ônibus, definitivamente, não pega bem.